O bom e velho rock and roll


O show do Aerosmith, que ocorreu em Porto Alegre, entrou para a história. Pelo menos para a minha e para outra dezena de milhares de pessoas que estiveram no estacionamento da Fiergs, na noite de 27 de maio.

No palco, Steve Tyler, Joe Perry e companhia ofereceram uma apresentação impecável, que nem a chuva e alguns problemas técnicos, contornados maravilhosamente pela banda norte-americana, fizeram perder o brilho. Uma coletânea de hits, iniciada após a queda de uma bandeira gigante, desvelando os músicos aos primeiros acordes de Love in elevator.

Como não se emocionar ao ver o sessentão Tyler, com uma forma invejável, roupa brilhante, fazendo caras e bocas, e saudando o público com a frase: “E aí gaúchos?”




Espremida em meio à multidão, sob uma capa de chuva, adquirida no local - por R$ 6,00 - e na ponta dos pés, tentando elevar-me além do meu 1,61 metro, cantei clássicos como Dream on, Sweet emotion e Draw the line. E as maravilhosas baladas Crying, Crazy e I don’t want to miss a thing.

O momento mágico, no entanto, foi assistir à performance de Living on the edge, um dos meus clipes favoritos, que ocupava as primeiras posições da programação nos primórdios da MTV Brasil, no início da década de 90.

Posso dizer que o engarrafamento na free-way, a chuva que não deu trégua, a saída no estacionamento da Fiergs e a banda de abertura, uma tal Santo Graau catarinense, foram um horror.

A atração principal, porém, cuja apresentação teve início pontualmente às 22 horas, valeu cada centavo.

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Frase da noite: Ao comentarmos sobre as qualidades, digamos, físicas do guitarrista Joe Perry, diz minha pupila, Fefa:”Não, ele não dá um caldo ainda. Dá um sopão para alimentar uma família inteira”.

O bom e velho rock and roll!

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