Rural e Contemporâneo


Entre os dias 13 e 16 de maio, Porto Alegre foi palco do Brasil Rural Contemporâneo. A VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, que reúne artesãos e produtores ligados à economia popular, trouxe vida aos armazéns do Cais do Porto. Milhares de pessoas passaram pelo local e deliciaram-se com amostras de geléias, queijos, vinhos, mel, cachaça e tantos outros produtos coloniais e orgânicos à disposição dos visitantes.

Eu me encantei mesmo foi com o artesanato. Peças lindas, únicas e dos mais diversos recantos do Brasil. Impossível não levar alguma para casa. E o que dizer sobre a praça de alimentação, com comidas típicas, debruçada sobre o Guaíba?

Aproveitando os dias de folga, por ser feriado na megalópole hamburguense, desfrutei ao máximo a contemporaneidade rural brasileira. Na culinária, destaco o strognoff de traíra, oferecido na banca da Lagoa dos Patos. E ainda o lanche alemão, servido pelo pessoal de Lomba Grande.

Um mundo à parte, no qual o encontro diário e o clima de integração me lembraram muito o último AIJ (que ocorreu em Lomba Grande, NH). Aliás, foi a oportunidade de rever diversas pessoas que estiveram no acampamento.

Se não bastasse a feira, a programação musical foi extensa. Com shows de Gilberto Gil, Monobloco, Teatro Mágico e Otto, sempre com convidados, e abertura de artistas locais, como Nei Lisboa, Frank Jorge, Júlio Reny, Wander Wildner, Richard Serraria e muitos outros.

Multiculturalismo. Com xote nordestino, maracatu pernambucano, samba carioca, rock gaúcho, sambadeiras do recôncavo baiano e arte circense paulista marcaram os shows diários realizados aos pés da Usina do Gasômetro.

Mistura de estilos e tendências que, cada vez mais, fazem parte da minha vida. De negativo, só o fato de ter acabado tão rápido.

1 comentários:

Miss Vertigo disse...

Quero mais um!! Adorei a tarde maravilhosa que passamos lá. Só me arrependo de não ter comprado uma caixa de geléias. heheheh