Eu me encantei mesmo foi com o artesanato. Peças lindas, únicas e dos mais diversos recantos do Brasil. Impossível não levar alguma para casa. E o que dizer sobre a praça de alimentação, com comidas típicas, debruçada sobre o Guaíba?
Aproveitando os dias de folga, por ser feriado na megalópole hamburguense, desfrutei ao máximo a contemporaneidade rural brasileira. Na culinária, destaco o strognoff de traíra, oferecido na banca da Lagoa dos Patos. E ainda o lanche alemão, servido pelo pessoal de Lomba Grande.
Um mundo à parte, no qual o encontro diário e o clima de integração me lembraram muito o último AIJ (que ocorreu em Lomba Grande, NH). Aliás, foi a oportunidade de rever diversas pessoas que estiveram no acampamento.
Se não bastasse a feira, a programação musical foi extensa. Com shows de Gilberto Gil, Monobloco, Teatro Mágico e Otto, sempre com convidados, e abertura de artistas locais, como Nei Lisboa, Frank Jorge, Júlio Reny, Wander Wildner, Richard Serraria e muitos outros.
Multiculturalismo. Com xote nordestino, maracatu pernambucano, samba carioca, rock gaúcho, sambadeiras do recôncavo baiano e arte circense paulista marcaram os shows diários realizados aos pés da Usina do Gasômetro.
Mistura de estilos e tendências que, cada vez mais, fazem parte da minha vida. De negativo, só o fato de ter acabado tão rápido.